terça-feira, 9 de outubro de 2007

Perguntar não ofende...Mas, esclarecer é preciso.


Que muitos parlamentares fazem uso de jatos particulares em seus deslocamentos entre a "capitá federá" e suas respectivas bases "puliticas" já se sabe há tempos. Como diz o poeta: " Desne quando Adão era cadete qui as coisas já eram assim". Porém, o que há de ser esclarecido é: quem "paga" por esses vôos e, se pagam, resta-nos saber como. Com dinheiro? Com cheques? Com cartão de crédito? Qual será a "moeda de troca" envolvida nessas viagens-favores?
Há no ar um cheiro grande de muita sujeira e essa história, certamente, só vem a contribuir para uma argüição maior: o que é que esse "povo" está fazendo por nós? É facílimo saber o que eles pensam, querem e fazem conosco - top top top - é só espera o: "vamos estar introduzindo (com os cumprimentos ao nobre governador do distrito federá) o fumo no seu cachimbó cidadão".
Independentemente das prováveis arapongagens orquestradas por teimoso e empedernido senador das alterosas terras alagoanas, os jatinhos estavam sendo realmente utilizados? Já foram no passado? Se não há irregularidades, por qual motivo essas viagens eram alvos dos arapongas (comandados por um ex-senador e atual funcionário do gabinete do Senado José Sarney) e mais, por qual motivo não poderia vir a público?
Essas questões precisam ser esclarecidas sob pena de tornar-se um bumerangue-degola à cabeça de alguns "democratas".
É nessas horas que dá uma saudade danada do Dr.Guillotin*

* Joseph Ignace Guillotin – Foi um médico francês envolvido na causa revolucionária francesa. Por isso ele é lembrando como um político cientista. Guillotin é lembrado também como o inventor de um dos instrumentos de condenação que fez dele mundialmente conhecido – A Guilhotina.

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